Eletroencefalograma

 

O EEG consiste em um registro da atividade elétrica cerebral por meio de eletrodos aderidos ao couro cabeludo. Trata-se de um método insubstituível, há muito consagrado na área de neurologia, com o propósito de elucidar quadros neurológicos das mais diversas formas, especialmente útil no diagnóstico e classificação das epilepsias, bem como de outras causas de perda de consciência.O registro pode durar de 20 a 40 minutos, e é conduzido por um(a) técnico(a), para posterior análise e emissão do laudo por parte do médico especialista. O ambiente deve ser calmo, confortável e livre de interferências.


RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE:

História do EEG

O Eletroencefalograma (EEG) é uma técnica de exame cerebral usada desde 1929, depois da descoberta do psiquiatra alemão Hans Berger de que o cérebro gerava uma atividade elétrica capaz de ser registrada. Na prática o Eletroencefalograma é realizado através da colocação de eletrodos na pele da cabeça do paciente que são conectados a um poderoso amplificador de corrente elétrica.

Esse amplificador aumenta a amplitude do sinal elétrico gerado pelo cérebro milhares de vezes e, através de um dispositivo chamado galvanômetro, as oscilações para mais ou para menos dessa corrente elétrica são desenhadas numa tira de papel sob a forma de ondas. Os eletroencefalógrafos mais modernos permitem o registro simultâneo de até 40 canais eletrodos. Fisiologicamente sabe-se que as características das ondas elétricas cerebrais variam conforme o funcionamento (situação funcional) do órgão. As maiores variações se observam entre os estados de vigilância, ou seja, entre o estar acordado, dormindo, em coma, etc.

O eletroencefalograma é usado em neurologia e psiquiatria, principalmente para auxiliar no diagnóstico de doenças do cérebro, tais como as epilepsias, encefalopatias metabólicas e infecções do sistema nervoso central. De 1930 até bem pouco tempo atrás, a eletroencefalografia esteve quase estagnada e com aplicação médica perdendo terreno seguidamente para outros métodos de diagnóstico e de exames. Nas últimas décadas, entretanto, a informática foi acoplada ao método eletroencefalográfico e novos horizontes se descortinaram.

O advento do EEG digital permitiu a análise a posteriori do traçado sob múltiplas perspectivas; trouxe facilidade de armazenamento e transporte dos exames, possibilitando sua análise em rede ou à distância; possibilitou a análise quantitativa dos ritmos cerebrais, através de mapas.

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